Corpo de Claviana Nunes, vítima de intoxicação após comer “falsa couve”, é sepultado em Guimarânia
Marido está em coma induzido, com pneumonia e respira com a ajuda de aparelhos

O corpo de Claviana Nunes, que morreu após comer uma planta tóxica pensando ser couve, foi sepultado nesta terça-feira (14), em Guimarânia. O marido da mulher continua internado em estado grave. Outro homem segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Natural de Patos de Minas, a mineira, de 37 anos, e outros familiares comeram uma planta parecida com uma couve no almoço de 8 de outubro, na zona rural de Patrocínio. Eles confundiram a Nicotiana glauca, utilizada para produção de inseticidas, com a hortaliça.
Após cinco dias internada no Hospital Santa Casa de Patrocínio, a patense não resistiu à intoxicação. O velório de Claviana foi em Guimarânia, cidade onde morou por anos. Durante a despedida, houve homenagens e lembranças da mulher simples que vai deixar saudade.
“É difícil, mas Deus dá o conforto, não queríamos que ela ficasse vegetando. Ela deixou duas crianças que vamos cuidar e correr atrás para elas ficarem tranquilas”, disse o irmão Edney de Castro.
O marido de Claviana, de 60 anos, está em coma induzido, com pneumonia e respira com a ajuda de aparelhos. A terceira vítima, de 64 anos, continua internada para controle da pressão arterial que está alta. Um longo cortejo se formou até o Cemitério Municipal.
“Ela era cheia de luz e um amor de pessoa em todos os sentidos. Eu tenho certeza de que, agora, ela está em um lugar melhor. A saudade é eterna, pessoas boas marcam”, ressaltou a amiga Luana de Jesus.
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